2 de agosto de 2007 - 13:52

Justiça autoriza quebra de sigilo telefônico de Neide Mota Machado

A Justiça autorizou a quebra de sigilo telefônico da anestesiologista Neide Mota Machado, acatando pedido formulado ainda na fase de investigação policial e reforçado no oferecimento da denúncia do Ministério Público Estadual (MPE). A médica foi indiciada por prática ilegal de aborto, apologia, formação de quadrilha e ameaça.

O promotor Paulo César Passos, um dos responsáveis pelo oferecimento da denúncia, diz que a quebra de sigilo telefônico foi pedida para a produção de provas contra a médica. “Temos que comprovar a situação, apresentar prova documental, não ficar só na prova verbal”, explicou Passos, acrescentando que um comprovante técnico da prática de aborto e do crime de ameaça será importante para o julgamento.

Passos lembrou que o pedido foi formulado na investigação policial, mas somente depois do oferecimento da denúncia foi avaliada pelo juiz substituto da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Júlio Roberto Siqueira. A concessão foi feita há cerca de duas semanas e o documento foi juntado ontem ao processo.

Neide Mota Machado prestará depoimento daqui a pouco ao juiz titular da 2ª Vara, Aluízio Pereira dos Santos. A defesa da médica já adiantou que irá pedir relaxamentod a prisão após o interrogatório, alegando que não haveria mais motivos para a manutenção da detenção. A anestesiologista foi presa no dia 11 de julho em uma chácara de Terenos e transferida no dia 13 de julho para o presídio feminino Irmã Irma Zorzzi.

 

 

 

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