25 de julho de 2007 - 18:02

Leia o poema "Rosa Branca e Carta de Alforria" de Juscelino

ROSA BRANCA
 
Rosa Branca: Hoje cedinho,
Como estava diferente,
Mais bonita e elegante!
Chamando a atenção da gente.
Ali naquele instante,
Apareceu, tão de repente,
O beija-flor lhe beijava.
Rosa Branca, te quero bem,
Parece que eu invejava,
Querendo beijar também.
 
Logo naquele momento.
Eu senti um arrepio,
Parece que vinha de dentro,
Estava suando frio.
Ali naquele instante,
A Rosa Branca caiu.
 
Eu estava meditando.
Uma voz me falou,
Mais bonita e elegante,
Rosa Branca reencarnou.
 
 
CARTA DE ALFORRIA
 
Me sinto sem liberdade,
Desde amanhecer o dia,
Um escravo do desprezo
O sol me faz companhia
Pássaro livre eu serei
No dia que eu pegarei
Na carta de alforria.
 
Meditando em silêncio
Pensando como seria
Até parece que os pássaros
Cantando por mim falaria
Na sombra da laranjeira
Como tão bom ficaria
Vivendo com liberdade.
A se fosse assim um dia!
 
Alimenta a esperança
O começo tem um fim
A carta de alforria
Esta pertinho de mim.
 
Poema de autoria de Juscelino da Silva, 13 de junho de 2005
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