23 de julho de 2007 - 14:07

Estado anuncia reestruturação no Banco do Povo

O Banco do Povo está passando por uma reestruturação para melhor atender à comunidade. A Carteira Ativa de Empréstimo que era de R$ 560 mil agora é de R$ 950 mil, sendo que o aumento se deve à redução de custos, ampliação das linhas de crédito e a implantação de nova metodologia de micro-crédito. 

Até janeiro deste ano, a instituição tinha um custo operacional mensal de R$ 175 mil e, hoje, o custeio é de R$ 100 mil por mês, sendo que a redução foi possível com a contenção de gastos e a reformulação do quadro de funcionários que em Campo Grande passou de 47 para 29 pessoas. Análise dos recursos humanos mostrou a necessidade de corte de pessoal, afirma Márcio Laabs, diretor geral do Banco do Povo.

As novas linhas de crédito como financiamento para empreendedores do Camelódromo e o desconto de cheques a juros baixos, têm atraído a clientela que busca mais recursos para investimento. Além da ampliação dos produtos, os clientes do banco contam com apoio gerencial, ou seja, acompanhamento na administração dos negócios com avaliação sócio-econômica do empreendimento.

De acordo com o diretor-geral do Banco do Povo, Márcio Laabs, quando é detectado um problema, a empresa ganha uma consultoria e o administrador é incentivado a fazer cursos de capacitação. “É o que chamamos de crédito assistido, uma forma de atendimento que evita a mortalidade das empresas”, afirma.

Outro fator que contribuiu para o saldo positivo  e reestrutação da instituição, foi a diminuição no índice de inadimplência. Com uma campanha de recuperação de crédito, metade das empresas que estavam em débito tiveram isenção dos juros e  pagaram a dívida. Com isso, o percentual de inadimplentes caiu de 11% para 5,6%.

De janeiro até agora, aproximadamente  100% dos empreendedores que buscaram recursos para investimento estão em dia com a instituição. Segundo Márcio Laabs, apenas 0,47% não estão pagando as parcelas do financiamento.

 

 

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