17 de julho de 2007 - 09:24

OAB acompanha investigação de morte de índios em Amambai

Integrantes da Comissão Especial de Assuntos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul (OAB/MS) estão hoje em Coronel Sapucaia e vão acompanhar as investigações sobre a morte do líder indígena Ortiz Lopes, assassinado a tiros no dia 8 de julho. O grupo ainda deve ir a Amambai, para acompanhar o andamento do inquérito que apura a morte da índia Xuretê Lopes, morta com um tiro no peito durante desocupação de terra.

A comissão foi criada no dia 12 de junho e teria sido reivindicada pelo próprio Ortiz Lopes, que havia pedido ao presidente da OAB, Fábio Trad, argumentando que a intervenção de um grupo da ordem seria necessária em conseqüência dos embates travados com produtores rurais pela posse de terras, consideradas pelos indígenas de propriedade histórica.

Fábio Trad disse que a missão do grupo é cobrar prazos da Polícia para a finalização das investigações. “Não há ação preventiva do Estado para este tipo de violência, isso é uma lástima”, disse, acrescentando que geralmente os grupos estão em lugares isolados e que é necessária uma intervenção de conciliação.

A comissão está em Coronel Sapucaia, para acompanhar a investigação da morte de Ortiz Lopes e de lá, segue para Amambai, para averiguar o andamento do inquérito que apura a morte de Xuretê Lopes. A mulher foi morta com um tiro no peito, no dia 9 de janeiro deste ano, durante a desocupação da Fazenda Madama.

 

RMT Online