13 de julho de 2007 - 15:42

Cúpula do PMDB tenta conter crise entre Artuzi e Resende

Preocupados com o clima tenso no partido por causa da reação do deputado estadual Ari Artuzi, que se incomodou com o anuncio da filiação do deputado federal Geraldo Resende (PPS), os principais dirigentes do PMDB vão tentar acabar com a crise no grupo liderado pelo governador André Puccinelli.

O clima de animosidade deve-se ao fato de Artuzi e Resende terem os mesmos objetivos que é concorrer à sucessão do prefeito de Dourados, Laerte Tetila (PT), no ano que vem.

O tom de conciliação foi dado hoje pelo deputado estadual e secretário-geral do PMDB, Júnior Mochi, para quem as divergências são naturais, mas que a cúpula do partido tentará uma saída para o problema como forma até mesmo de impedir um racha no grupo.

Questionado se o partido estaria administrando uma crise interna provocada pela adesão de Resende, Júnior Mochi foi lacônico: “Com certeza, eu acho que é normal no partido esse tipo de situação. Ninguém tem o monopólio, ninguém é dono, então eu entendo assim, uma coisa é nós discutirmos a vinda do deputado Geraldo Resende como homem público, como parlamentar, a outra é uma segunda discussão, que é o processo político em Dourados, que isso vai ser discutido no momento oportuno”.

Apesar da situação delicada no grupo, que pode inclusive resultar na saída de Artuzi para outra legenda, Mochi elogiou muito a iminente filiação de Resende no PMDB.

“Eu, como secretário-geral do PMDB, tenho apenas que ficar feliz, o deputado Geraldo Resende é um dos mais atuantes, de uma credibilidade fantástica no Congresso Nacional e um dos mais atuantes deputados federais de nosso Estado, tem uma postura ética, moral e irrepreensível, por conta disso eu entendo que é um grande quadro que o PMDB adquire neste momento, porque a manifestação do deputado da intenção de vir para o PMDB só nos alegra porque o PMDB enquanto partido se sente extremamente satisfeito”, afirmou.

 

 

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