O Ministério Público Federal denunciou 26 pessoas suspeitas de participação no esquema de fraudes de licitações da Petrobras, segundo a assessoria de imprensa do órgão. As investigações começaram há mais de dois anos.

Os envolvidos são acusados de corrupção ativa, corrupção passiva e formação de quadrilha.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10) a operação Águas Profundas para prender os suspeitos de participar do esquema. Estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão, segundo a Polícia Federal. Os agentes apreenderam carros que pertencem a pessoas denunciadas.

A polícia esteve em um prédio em São Conrado, na Zona Sul, para prender um sócio de uma empresa que teria subornado funcionários da Petrobras para vencer as concorrências, segundo as investigações da PF. O apartamento dele foi revistado e documentos foram apreendidos, mas o suspeito não estava no local. Ele foi preso em um hotel em Brasília. Outro sócio da empresa também foi preso.

Os agentes fizeram buscas em duas sedes da empresa em Botafogo, na Zona Sul, e em Angra dos Reis, no Sul fluminense do estado. Segundo as investigações, a empresa teria vencido pelo menos três licitações para fazer reformas em plataformas de exploração de petróleo que pertencem à Petrobras.

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