O técnico da Seleção Brasileira, Dunga, mostrou pouca paciência após a vitória por 1 a 0 sobre o Equador, nesta quarta-feira. Entre reclamações durante a entrevista, ele previu um confronto difícil contra o Chile, nas quartas-de-final da Copa América.

O ex-volante disse que a vitória por 3 a 0 sobre os chilenos, no último domingo, deve ser deixada para trás. "Partida decisiva é sempre mais dura, precisamos estar concentrados. Será um outro jogo, diferente do último, isso é certo", declarou.

Apesar de se mostrar pouco receptivo aos questionamentos sobre seu trabalho, Dunga admitiu que o futebol apresentado diante dos equatorianos não foi dos melhores. Exceção feita a alguns momentos de criatividade, ele viu problemas no time.

"Não conseguimos nos encontrar. Fomos bem nos 15 minutos finais do primeiro tempo e voltamos bem também no início do segundo, mas tivemos problemas na ultrapassagem, na chegada à linha de fundo", avaliou.

Como já se acostumou a fazer, o treinador preferiu não adiantar qualquer informação sobre a escalação contra o Chile. O substituto do suspenso Daniel Alves e o meia de criação são as maiores incógnitas.

Por fim, Dunga negou que a Seleção seja dependente demais do Robinho, que sofreu e bateu o pênalti que deu a vitória sobre o Equador. "Todo o time desequilibra. No jogo anterior, o Vagner Love sofreu o pênalti e deu passe para gol."

Terra Redação