27 de junho de 2007 - 10:18

Lula anuncia R$ 12 bilhões para o Plano Safra 2007/2008

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança logo mais, às 11h30 desta quarta-feira (dia 27), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2007/2008, com previsão R$ 12 bilhões em investimentos para custeio, aplicações e comercialização do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Com este valor, o governo trabalha para que sejam assinados 2,2 milhões de contratos, uma vez que os R$ 12 bilhões, investimento recorde, representam aumento de cerca de 10% dos valores médios financiados.

O Brasil possui aproximadamente 1,4 milhões de famílias agricultoras, responsáveis por 77% das ocupações produtivas e geração de empregos no campo. Dados do governo federal mostram que cerca de 60% dos alimentos que chegam à mesa das famílias brasileiras e da matéria-prima de muitas indústrias vêm da agricultura familiar.

No lançamento do Plano Safra 2007/2008, o Ministério do Desenvolvimento Agrário oficializará algumas novidades no novo Pronaf, que entra em vigor dia 1º de julho.

Conheça as principais delas:

1. Ampliação dos limites de financiamento para ajudar os agricultores a arcar com insumos agrícolas e potencializar a produção, evitando o risco de perda da lavoura por questões climáticas. Dependendo do grupo em que está classificado o pequeno produtor, os tetos para financiamento podem chegar a R$ 10 mil.

2. As taxas de juros cobradas dos agricultores, que na última safra eram de 1% a 7,25%, foram reduzidas, com variação de 0,5% a 5,5% ao ano. Para as famílias com mais baixa renda, a redução será de 50% nos financiamentos.

3. Aumento das parcerias entre governo federal e estaduais para garantir mais abrangência e qualidade aos serviços de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural). Em princípio serão atendidos 2 milhões de agricultores familiares a partir da capacitação de 15 mil técnicos pelo Dater (Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural).

4. Lançamento do Pronaf ECO, programa destinado a garantir o uso de tecnologias de energia renovável, como o uso da energia solar, eólica, biomassa e mini-usinas para biocombustíveis. Estão previstos financiamentos para projetos de tecnologias ambientais, silvicultura e atividades florestais a juros que variam de 2% a 5,5% ao ano, com prazo de carência de até 8 anos.

5. Liberação de cerca de R$ 10 milhões para agricultores familiares investirem no cultivo de cana-de-açúcar para a produção de etanol.

 

 

 

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