27 de junho de 2007 - 08:23

Brasil faz sua estréia na ´pérola´ da Copa América

O Brasil estreará no estádio que é apontado pelos venezuelanos como a pérola dos palcos da Copa América. O Polideportivo Cachamay é imponente por fora e muito bonito por dentro. E tem uma qualidade de fazer inveja ao Brasil e seu sonho de organizar a Copa do Mundo de 2014: seus 41.600 lugares são cobertos.

A cobertura do estádio é de primeiro mundo. E na rodada desta noite será possível conferir como o teto muda de cor dependendo da luz que é projetada sobre sua estrutura. Sua iluminação é garantida por duas mil lâmpadas.

O Cachamay é um dos estádios que foram remodelados para a competição.Por US$ 74,4 milhões (R$ 144 milhões), foram construídas as arquibancadas localizadas atrás dos gols - antes só havia as laterais; com ampliação, a capacidade de público triplicou -, a cobertura, os camarotes e melhorada toda a sua estrutura interna. A sala de imprensa, por exemplo, é um espetáculo. Espaçosa, confortável, com aproximadamente 80 computadores com conexão rápida para a internet e todos ligados a impressoras, muitos telefones e também uma solícita equipe de voluntários pronta para tirar todas as dúvidas dos jornalistas.

O estado do gramado também é muito bom. Mas como não puderam fazer nesta terça o treino de reconhecimento - por causa da chuva que caiu à tarde os organizadores não permitiram que os jogadores treinassem de chuteiras, razão que levou a comissão técnica a transferir o treino para o Club Portugués -, os jogadores da Seleção só o conhecerão no aquecimento para a partida desta quarta.

Tudo é muito bonito no Cachamay, mas nem tudo é perfeito. Ao redor do estádio ainda havia muitos operários trabalhando no final da tarde para finalizar os últimos detalhes. Uma grade para ser levantada aqui, uma parede para ser pintada ali... E, principalmente, um montão de terra e entulho para remover.

Além da rodada dupla desta quarta, o estádio de Puerto Ordaz abrigará a segunda semifinal, no dia 11 - a do dia 10 será disputada em Maracaibo.

 

 

Estadão