23 de junho de 2007 - 05:30

Justiça de MS recebe da PF segundo inquérito da Xeque-Mate

O delegado da Polícia Federal Marcius Magalhães entregou nesta sexta-feira, 22, à Justiça de Três Lagoas (MS) o segundo inquérito da Operação Xeque-Mate, que investigou a máfia dos jogos em cinco Estados. Segundo a assessoria da PF, o delegado viajou pessoalmente até a cidade no final desta tarde para entregar o relatório, que passará por promotores e encerra a participação da PF no caso.

A Operação Xeque-Mate da Polícia Federal investiga o tráfico de drogas e o contrabando de componentes eletrônicos para utilização em máquinas caça-níqueis.Dentre os envolvidos, estão o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival da Silva, o Vavá, e Dario Morelli Filho, compadre do presidente da República.

No dia 13 de junho, o primeiro inquérito foi encaminhado à Justiça Federal em Campo Grande, que o repassou ao Ministério Público Federal, em Mato Grosso do Sul.

Na última sexta-feira, a PF do Mato Grosso do Sul havia pedido o indiciamento de 101 acusados de envolvimento com o esquema de jogos ilegais. Entre os indiciados, segundo informações da Polícia Federal, estavam o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá, que não chegou a ser preso.

Há ainda outros 16 acusados que não tiveram mandado de prisão decretado durante as investigações. Entre os indiciados que foram presos estão Nilton Servo, considerado o chefe do esquema, e Dario Morelli Filho.

Na terça, o deputado estadual, José Ivan de Almeida (PSB), o coronel Ivan, negou todas as acusações feitas contra ele, citada no inquérito da Polícia Federal que apurou as atividades da chamada máfia dos caças níqueis. A voz do parlamentar, aparece em uma das gravações feitas pela PF, discutindo sobre desvantagens que estaria sofrendo, no rendimento de 12 máquinas caça níqueis.

 

 

Estadão