21 de junho de 2007 - 17:45

Ainda um mistério, "Caso Motel" completa dois anos

A morte do casal Murilo Alcalde e Eliane Ortiz, o "Caso Motel", como ficou conhecido, completa dois anos nesta quinta-feira e as circunstâncias ainda são desconhecidas. Para os familiares, persiste a agonia da espera de esclarecimento e a punição dos autores.

“Esperamos o julgamento dos acusados. Queremos que alguma coisa se conclua”, disse o pai de Murilo, Marcos Alcalde. “A gente espera que as pessoas envolvidas sejam levadas a julgamento”.

Murilo e Eliane foram encontrados mortos no dia 21 de junho de 2005 em um quarto do motel, em Campo Grande. Várias pessoas foram presas, entre elas policiais militares, mas até agora nada de concreto ficou esclarecido.

Dois deles – Getúlio Morelli e Adriano Araújo Mello – foram denunciados pelo MPE (Ministério Público Estadual) no fim do ano passado, depois que uma testemunha relatou uma versão do crime envolvendo ambos.

Pelo relato da testemunha, o crime estaria associado ao tráfico de drogas. Eliane, que era garota de programa, seria uma vendedora de entorpecentes da quadrilha que seria integrada ainda por Irio Vilmar Rodrigues e Ronaldo Vilas Boas.

Os quatro foram denunciados como envolvidos no crime, sendo que Ronaldo foi o único a não ser preso. Os outros três conseguiram decisão judicial para responder ao processo em liberdade.

O juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Júlio Roberto Siqueira Cardoso, ainda não decidiu se pronuncia os réus e manda o caso a júri popular. Ele ainda pode optar por absolvição sumária ou desclassificar a acusação. Vários procedimentos já foram pedidos pela promotoria e pelo juiz para sustentar a acusação.
 
 
 
Campo Grande News