16 de setembro de 2004 - 16:11

Rezende joga contra interesses de MS, diz petistas

O coordenador da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso, deputado federal Antônio Carlos Biffi (PT), disse, hoje, que o deputado Geraldo Resende (PPS-MS) “não tem qualquer autoridade” para falar sobre articulação do Executivo estadual com a bancada. “A obsessão de Rezende é sempre tentar prejudicar o governo e o governador Zeca, quando na verdade está jogando contra os interesses do Estado”, disse Biffi.

Os deputados federais petistas Carlos Biffi e João Grandão rebateram as declarações de Geraldo Resende, para quem a alegada falta de articulação entre o Executivo estadual e a bancada federal teria causado cortes de recursos para Mato Grosso do Sul.

Para o coordenador da bancada, Geraldo Resende “não tem coerência sequer para falar por si mesmo” e, portanto, cai em descrétido ainda maior quando se atreve a falar sobre as relações dos deputados federais petistas com o Executivo estadual. “Geraldo Rezende foi secretário de Saúde de Zeca e, em vez de servir à coletividade, serviu-se do governo para se projetar eleitoralmente”, aponta Biffi. “Agora rompe todos os limites ao pretender jogar a bancada do PT contra o governo Zeca. Mas Rezende só fala por ele, e olhe lá.”


Crise de Identidade – Já o deputado federal João Grandão (PT-MS) preferiu ironizar o que classificou como “grave crise de identidade ou, talvez, algo mais sério” de que estaria sendo vítima o deputado Geraldo Rezende ao pretender “falar pelo PT” para atacar o Executivo estadual.

“Até parece que ele [Geraldo Resende] vive um estado de confusão mental, imaginando que fala pelos petistas, quando não pode ser levado a sério nem quando fala em seu próprio nome”, disse João Grandão, observando que se Mato Grosso do Sul tivesse, de fato, perdido recursos federais, Geraldo Resende seria um dos responsáveis, como membro que é da Comissão de Orçamento".

Para João Grandão, Resende sabe que o Orçamento da União sofreu contingenciamento geral de vinte por cento. “Mas ele prefere manipular ou omitir informações, coisa que já teria virado folclore, caso não fosse algo tão nocivo para os legítimos interesses da coletividade sul-mato-grossense.”