19 de junho de 2007 - 04:12

Nos próximos dias, concurseiros podem contar com 2.999 vagas

Um menu acalorado para os concurseiros de plantão. Nos próximos dias, a turma ganhará um reforço e tanto de oportunidades. É que 2.999 vagas serão anunciadas a qualquer momento. Estão no forno, os editais do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Federal de Economia. As regras estão no ponto, dependendo de pequenos detalhes para serem divulgadas. E há chances para profissionais dos mais diversos perfis, de auxiliar de serviços gerais a pesquisador.

A oferta mais farta virá do MEC. O órgão tem autorização do Ministério do Planejamento para contratar 2.100 profissionais, sendo 706 professores e 1.394 técnicos administrativos, mas aguarda outra portaria do Planejamento que liberará mais 500 postos de docente. A negociação está fechada, mas mudanças de pessoal em secretarias do Planejamento estão atrasando a divulgação do documento.

O MEC já distribuiu as vagas entre as instituições federais de educação profissional e tecnológica, mas só pode anunciar a partilha depois da portaria do Planejamento. Cada escola beneficiada será responsável pela realização do concurso. Os editais, no entanto, não devem demorar, já que as contratações são para o segundo semestre do ano letivo. Por 20 horas semanais de trabalho, os professores, em início de carreira, recebem em torno de R$ 1.200, somadas as gratificações. Os técnicos, cerca de R$ 700.

Para o Inmetro, serão contratados 167 profissionais, sendo 10 especialistas em metrologia e qualidade sênior, 102 pesquisadores em metrologia e qualidade e 55 analistas executivos em metrologia e qualidade. O primeiro cargo exige título de doutor. Também será preciso comprovar pelo menos 10 anos de experiência na área, contados depois da titulação. O salário inicial é de R$ 9.847. No caso dos pesquisadores e analistas, o valor do contracheque varia de R$ 3.807 a R$ 4.653, conforme a titulação acadêmica do aprovado. Também há uma gratificação de desempenho individual. O Inmetro tem aval do Planejamento para preencher 638 vagas até 2009. Ao todo, serão realizados três concursos públicos.

No conselho dos economistas, os 232 postos serão divididos entre o órgão federal e 12 regionais. Está marcada para a próxima quinta-feira uma reunião entre a Fundação Universa, escolhida para conduzir a seleção pública, e representantes dos conselhos. O encontro pode engatilhar a divulgação do edital. Brasília será a cidade que terá o maior número de contratados: 67 vão para o conselho federal e 22 para o regional.

O primeiro abrirá vagas para auxiliar de serviços gerais (11), copeiro (seis), motorista (11), recepcionista (seis), auditor de controle interno (seis), economista (seis), jornalista (seis), assistente técnico de informática (cinco), analista de sistemas (cinco) e contador (cinco). Os salários variam de R$ 300 a R$ 2.487,44. No regional, o reforço será nos cargos de assistente administrativo (11) e agentes fiscal (11). O teor dos contracheques é de R$ R$ 2.270,38 (agente) e R$ 700 (assistente).

Correios
O clima também é quente quando o assunto é a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Mas o que ferve é a indignação. Na sexta-feira passada, os Correios encerraram as inscrições no concurso com 11 vagas para a diretoria regional de Brasília. O problema é que faltaram fichas de inscrição em algumas agências no último dia. Como a candidatura pela internet só poderia ser feita até o meio-dia, vários interessados não conseguiram garantir o nome na disputa. Na sexta, os Correios descartaravtm a prorrogação do prazo. Segundo o órgão, todos os candidatos que estavam nas agências antes do horário de fechamento, às 17h, seriam atendidos. O problema é que muita gente voltou para casa quando não encontrou a ficha. Assim, a igualdade de condições caiu por terra.

 

 

 

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