10 de agosto de 2007 - 06:00

Deputados de MS consomem meio milhão de verbas extras

A ajuda de custo aos deputados federais de Mato Grosso do Sul – as chamadas verbas indenizatórias – para cobertura de gastos com aluguel, combustíveis, consultorias, materiais de escritório e viagens, somou R$ 449.307,21 nos cinco primeiros meses do ano. Nessa progressão, os oitos parlamentares da bancada de MS na Câmara Federal devem consumir mais de R$ 1 milhão até o final do ano. O valor é maior que os gastos da bancada do Mato Grosso, que teve gastos de R$ 428.975,68 entre janeiro e maio.

O deputado Waldemir Moka (PMDB) é o deputado com maior volume de gastos de verbas extras – R$ R$ 74.903,05. O deputado utilizou praticamente todo o limite. Em cinco meses, com limite de R$ 15 mil por mês, Moka poderia consumir até R$ 75 mil. Faltaram R$ 96,95 para ele atingir o limite.

Ontem o TRF -1 ) Tribunal Regional Federal da Primeira Região, em Brasília, restabeleceu o pagamento da verba indenizatória de R$ 15 mil para deputados e senadores. A decisão, em caráter liminar, foi da presidente do TRF, desembargadora federal Assusete Magalhães. A limijnar vale até o julgamento final da ação. 

Os congressistas estavam insatisfeitos com a suspensão do adicional e o Congresso recorreu da decisão. Com a verba indenizatória, deputados e senadores têm direito ao ressarcimento de despesas com aluguel, manutenção de escritórios e locomoção, entre outras diretamente relacionadas ao exercício do mandato.

Ranking – Pelo ranking de gastos da bancada de Mato Grosso do Sul, o campeão em gastos de verbas indenizatórias é Waldemir Moka (PMDB), com R$ 74.903,05, seguido pelos deputados Geraldo Resende (PPS) - R$ 69.561,00 -, seguido do deputado Nelson Trad (PMDB), com R$ 61.335,07. Em seguida, aparecem Dagoberto Nogueira (PDT) – R$ 57.879,76; Vander Loubert (PT) – R$ 49.682,37; Waldir Neves (PSDB) – 48.983,89; Antonio Biffi – R$ 46.929,62; e Antonio Cruz (PTB – R$ 40.032,45.

 

 

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