A Renault apresentou na terça-feira, no Rio de Janeiro, o sedan compacto Logan. Embora a proposta seja alcançar um consumidor de produtos populares, o compacto tem tudo para assustar até os sedans médios, pois suas dimensões são bastantes atraentes. Há também a proposta agressiva de preço. O Logan começa com preço de R$ 27,9 mil. Na versão mais completa, custa em torno de R$ 40 mil.

O carro chega em três versões de acabamento e duas motorizações, a de 1.0 litros e a de 1.6, ambas flex fuel (bicombustível). A authentique (básica), terá motor mil, a Expression (intermediária), motor 1.0 ou 1.6, e a Privilège (top), chegará a R$ 42,790 mil, só com motor 1.6, diferenciada pelo nível de equipamentos e detallhes externos, como a medida de rodas.

 

Nas ruas e ladeiras do Rio, o Logan mostrou certa resistência de torque, principalmente na versão 1.0. Já com motor 1.6, o carro teve desempenho mais agradável, compatível com seu porte.

 

O Logan tem entre-eixos maior que o Corolla, da Toyota, que é um carro de categoria superior em preço e segmento de mercado. Neste quesito, ainda bate concorrentes como o Prisma, da GM, Siena, da Fiat, Corsa sedan (GM), Fiesta Sedan (Ford) e Clio sedan (da própria Renault).

 

O resultado é que o carro tem espaço interno bastante confortável, apesar de seu acabamento um tanto limitado. Não há choque de pernas nos bancos dianteiros para quem viaja atrás. Na frente, há espaço de sobra para motoristas e passageiro.

 

Construído na Romênia pela Dacia, marca incorporada pela Renault, o Logan tem design inspirado em antigos modelos franceses, como o Renault 19. Já é vendido em mais de 50 mercados, surpreendendo muitos consumidores e concorrentes mundo afora. Com seu comprimento de 4.247 mm consegue ter porta-malas superior até mesmo ao do Mégane, também da marca francesa. São 510 litros de volume, espaço que já indica que é um carro destinado para a família.

 

De acordo com o diretor de Marketing da Renault, Cássio Pagliarini, o Logan terá a função de conquistar um segmento mais baixo da população, que hoje não consome carro novo. "É uma faixa formada principalmente por homens entre 35 e 55 anos, que têm de fazer a prestação caber em orçamento apertado", disse. Para isso, a Renault também criou um pacote de acessibilidade, que prevê garantia de três anos - limitado a 100 mil km - facilidade de financiamentos e também para o pagamento do seguro. "Chegou a hora de a marca entender o segmento de vendas que representa a maioria do mercado brasileiro."

 

 

 

 

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