Carpegiani não se conforma que, desde que ele chegou ao clube, há cerca de 50 dias, não tenha nas mãos os resultados dos exames físicos dos atletas.

“O problema é que saí da clínica do Moisés Cohen e fui para uma outra particular. Eu vou mandar os exames para ele o mais rápido possível”, disse o fisiologista Renato Lotufo.

O problema é que os atletas são ligados demais a Ricardo Rosa, que tem mais de dez anos de Parque São Jorge. Ao final da partida contra o América, Betão atravessou o campo e fez questão de dar um abraço em Rosa na frente dos repórteres.

Carpegiani não gostou da postura do seu capitão. “Os jogadores não devem participar dessa situação que estamos resolvendo. Eu também gosto do Ricardo Rosa. Não precisam se posicionar porque sei muito bem o que está acontecendo.”

O treinador vai falar com o presidente Alberto Dualib. Quer a sua autorização para trazer um preparador físico de sua confiança. E, como ele já percebeu que Rosa é amigo demais dos atletas, ele não o demitirá sob nenhuma hipótese.

O problemático meia Roger deu sua primeira entrevista desde que foi afastado do time por Carpegiani. Foi na TV Globo, no programa Altas Horas.

“Eu não sei o que aconteceu, por que fui afastado. Mas estou tranqüilo. Sei que não é fácil achar outra equipe, porque o futebol brasileiro está passando por uma crise financeira”, disse o meia, que deve ir atuar no México.

Estadão