5 de junho de 2007 - 16:34

Dia Mundial do Meio Ambiente, Grazielle homenageia Grupo Acaba

Durante sessão solene alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05.06) na Câmara Municipal de Campo Grande, a 1ª Secretária da Casa, vereadora Grazielle Machado (PR) homenageou com a 5ª Edição do Prêmio Ecologia e Ambientalismo o Grupo Musical Acaba.
 
O Acaba se constitui num grupo ativista em defesa da preservação do Pantanal, e do Homem Pantaneiro, denunciando as atrocidades praticadas aos índios e comunidades em minorias. Participante ativo dos movimentos culturais de Mato Grosso do Sul, com diversas premiações em festivais e amostras musicais.
 
O grupo Acaba Canta-Dores do Pantanal surgiu nos movimentos universitários da década de 60 com o intuito de pesquisar, desenvolver e divulgar o folclore de nosso Estado, e por razões de naturalidade se voltou  defesa do Pantanal. Tem como lema: “um povo só se torna grande e independente quando tem sua cultura preservada, ou quando tem coragem para assumir sua primitividade”. Em suas composições, o grupo descreve em suas letras o homem, a fauna e flora, e em suas músicas a alegria das cores e as dores da raça pantaneira.
 
Acaba é o grito de socorro e de advertência em defesa do autêntico povo pantaneiro, sua  rude e primitiva cultura, e do último santuário ecológico ainda não poluído pelo homem, é a vibração do último gemido dos Itatins, dos Guatós e dos Ofaié-Xavantes, dos tropéis dos Cavaleiros Guaicurus, do silente deslizar do batelão, em busca de Kananciuê, o Deus Maior, é o triste canto do biguá e o grito sufocado da ariranha, pedindo um céu e um rio onde possam sobreviver.
 
Apresentação
Na próxima sexta-feira (08.06), o grupo participa da Programação da Sinfonia Ecológica Brasileira. O Programa do espetáculo é um verdadeiro passeio ecológico e cultural pelas florestas, pantanal, cerrados, rios e mar brasileiro. A alvorada, o burburinho dos corixos, a revoada dos pássaros, a queimada das florestas, serão momentos inesquecíveis que ficarão na memória de todos aqueles que assistirem à Sinfonia Ecológica Brasileira. A abertura será feita pela Orquestra Municipal de Campinas apresentando a Alvorada da ópera O Escravo, de Carlos Gomes, sucedendo-se com composições inéditas de pesquisadores da cultura ecológica brasileira, como Moacir e Chico de Lacerda, Tetê Espíndola, passando pelo maestro Cyro Pereira e grandes compositores como Heitor Vila Lobos e Ary Barroso. A apresentação na Capital será única e gratuita. Em seguida, o grupo segue para apresentações em Corumbá e Cuba.
 
 
 
Fátima News