4 de junho de 2007 - 17:45

Dourados pede a André ‘socorro’ para hospitais

O município de Dourados tenta nesta segunda-feira, pela segunda vez em três dias, convencer o governador André Puccinelli (PMDB) a fornecer ajuda financeira ao HU (Hospital Universitário) e ao Hospital Evangélico. Na sexta-feira, André recebeu o secretário municipal de Saúde de Dourados, João Paulo Esteves, e a diretora do HU, Dinaci Ranzi. Também participaram da reunião o deputado federal Geraldo Resende (PPS) e a secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi.

João Paulo Esteves informou na noite deste domingo ao Diário MS que a equipe de Dourados será recebida hoje às 10h pela secretária Beatriz Dobashi para tentar definir um acordo.

Às 11h30, segundo o secretário, os representantes da prefeitura e dos hospitais serão recebidos pelo governador para fechar o acordo que atenderá o HU e o Evangélico.

O Hospital Universitário tenta convencer André a retomar o repasse de R$ 400 mil, suspenso em março do ano passado, ainda no governo de Zeca do PT. No mês passado, João Paulo Esteves disse que o HU pode suspender o atendimento por causa da crise financeira.

Já o Hospital Evangélico reclama dos valores da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), que estaria defasada há 12 anos. “Precisamos encontrar uma saída para ajudar o Evangélico, um hospital muito importante para Dourados. Só o HU não seria suficiente para atender toda a região”, disse João Paulo.

O deputado federal Geraldo Resende sugeriu uma repactuação no convênio firmado em 2004, mas que nunca foi cumprido pela administração anterior. Pelo acordo, o Estado repassaria, para o HU R$ 400 mil/mês; a União R$ 600 mil mensais; e a prefeitura mais R$ 200 mil, mas somente a prefeitura e o governo federal cumpriram o que foi acertado.

“Infelizmente, o governo passado deu um calote de R$ 8,4 milhões no HU, mas agora o André demonstra boa vontade para ajudar o município de Dourados. A conversa que tivemos com os gestores municipais e o Estado significa que vamos, gradativamente, solucionar o impasse que existe hoje, com o Hospital Universitário passando por sérias dificuldades econômicas”.
 
 
Diário MS