5 de junho de 2007 - 04:11

Custo da energia provoca demissão e redução na produção

 
A Fiems (Federação das Industrias do Estado de Mato Grosso do Sul) fez previsões pessimistas para o setor industrial no Estado por causa do alto valor da energia elétrica cobrado pela Enersul. Segundo o presidente da Federação, Sérgio Longen, as empresas preparam-se para reduzir a produção e fazer demissões em massa. Os mais atingidos serão frigoríficos, indústrias de alimentos e massas e, principalmente, laticínios. "A enersul está impedindo o desenvolvimento do Estado”, disse Longen.

Segundo Longen, os reajustes chegaram a 28,74% nos últimos meses. Em abril, quando o aumento deveria ser de 2,58%, o aplicado, segundo a Fiems, foi de 8,96%. O procedimento se repetiu em maio, quando o reajuste foi de 18,2%.

Para chegar a esses valores, a Fiems levou em conta que o preço do kWh passou de R$ 0,16516 para R$ 0,212667 entre abril e maio. Na tentativa de barrar o que considera um reajuste abusivo, a federação entrou com duas ações - uma na Justiça Estadual e outra na Justiça Federal – pedindo que sejam apurados os percentuais reais da cobrança feita pela Enersul.

CPI da Enersul

O presidente da Fiems disse hoje, durante entrevista coletiva, que se a CPI da Enersul conseguir demonstrar como é a forma de cálculo usada pela concessionária de energia nas contas, já será uma vitória. Segundo ele, isso vai permitir saber quais são os valores reais cobrados pela empresa.

 

 

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