30 de maio de 2007 - 04:50

Brasil comemora aumento de 40% na inclusão digital

O número pontos de inclusão digital no Brasil aumentou cerca de 40% no último ano. Os dados são do mapa da inclusão digital, divulgado no início do mês de maio pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia(Ibict). A pesquisa foi apresentada durante o workshop "Mapeando a Inclusão Digital no Brasil: desafios e perspectivas", que contou com a participação do Ministério das Comunicações.



De acordo com um dos primeiros mapeamentos na área, realizado pela Unesco, entidade ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil tinha 12 mil pontos em 2005. A pesquisa do Ibict revelou que o número saltou para 16.722 em 2007, sendo 3.611 pontos do Gesac (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão), do Ministério das Comunicações.



O ministro das Comunicações, Hélio Costa, promoveu uma grande reestruturação do Gesac, desde que assumiu a pasta, em julho de 2005. O novo contrato, em licitação, vai conectar mais 20 mil pontos. A meta é levar a conexão à internet banda larga a todos os 5.565 municípios brasileiros, incluindo comunidades indígenas, quilombolas, tribos, e periferias das grandes cidades. A prioridade é atender as escolas públicas federais, estaduais e municipais.

Mapa


Em um ano, foram pesquisados três mil municípios, levando em conta o terceiro setor e os governos federal e estaduais. O Nordeste foi a região que apresentou maior crescimento. Apesar dos bons resultados, o mapa ainda mostra diferenças entre a quantidade de pontos nas regiões do país. “Estamos trabalhando para reduzir estas desigualdades”, afirmou Hélio Costa.


A pesquisa também mostrou que cerca de 62% das iniciativas partem do governo federal. “Trata-se, realmente, do maior ator na inclusão digital”, diz a coordenadora técnica do Ibict, Anaiza Caminha Gaspar. A pesquisa inclui agentes públicos e privados. Segundo Anaiza, os projetos surpreendem em termos de competência e criatividade. “São iniciativas muito importantes, porque permitem que as comunidades falem com o mundo, por mais isoladas que sejam.”

 
 
MS Notícias