24 de maio de 2007 - 14:26

16 recém-nascidos morreram em hospitais públicos de Alagoas

Mais quatro bebês morreram, apenas nesta quarta-feira (23), na Maternidade Pública de Alagoas. Já são 16 recém-nascidos mortos, desde o dia 15, nas duas únicas maternidades públicas do estado preparadas para atender gestantes de alto risco e bebês prematuros. 

No Hospital Universitário em Maceió, sete bebês morreram em apenas seis dias. Em circunstâncias normais, a média é de sete mortes por mês.

Os hospitais estão superlotados e funcionários reclamam das condições de trabalho. A Justiça Federal determinou, em fevereiro, que fossem tomadas medidas para resolver o problema, o que ainda não aconteceu.

Os funcionários se queixam das condições de trabalho. "São bebês demais, está faltando material. A gente está sem condições humanas, com duas pessoas para 19 ou 20 bebês", contou uma funcionária. 

Em março, a Justiça decretou a prisão dos secretários de Saúde de Alagoas e da capital, Maceió. Na época, um bebê morreu por causa da falta de respirador na UTI neonatal da Maternidade Santa Mônica. 

 

 

G1