Um confronto entre ciganos e a Polícia Militar (PM) deixou seis mortos na noite de segunda-feira na cidade de Guanambi, na Bahia. As vítimas foram o tenente da PM Gilson Santiago Messias Junior, 23 anos, o dono de um bar da cidade, identificado como Paulo Sergio Castro Araújo, 29 anos, e quatro ciganos.

O conflito teria começado quando um grupo de pelo menos dez ciganos invadiu um bar, agrediu clientes e executou o proprietário do estabelecimento e o tenente da PM. As primeiras investigações apontam que o ataque teria sido uma represália a um assalto sofrido por um dos integrantes do grupo e que o tenente teria sido confundido com o assaltante - que também estaria no bar na hora do tiroteio.

Antes de morrer, o tenente reagiu, ferindo a tiros dois dos ciganos, identificados como Carleone de Oliveira, 25 anos, e Odacir de Oliveira, 31 anos. Eles chegaram a ser socorridos, mas o primeiro não resistiu aos ferimentos. O segundo, baleado na perna, foi atendido e está internado no Hospital Regional de Guanambi, sob custódia policial.

A 38 km de Guanambi, no município de Caetité, os PMs localizaram alguns envolvidos no confronto. Segundo o delegado Odilson Pereira, que investiga o caso, houve troca de tiros e mais dois ciganos, ainda não identificados, morreram. Os outros membros do grupo fugiram.

Outro grupo de atiradores foi encontrado no município de Palmas de Monte Alto, a 40 km de Guanambi. Uma nova troca de tiros teria ocorrido, resultando na morte de mais um cigano e na prisão de três homens do grupo.

Além dos quatro presos em flagrante, foram detidos oito suspeitos e apreendidos quatro armas, munição e três automóveis usados pelos ciganos na fuga.

Terra Redação