7 de maio de 2007 - 14:17

Ruralistas de 14 municípios discutem a faixa de vigilância

Pecuaristas e representantes de sindicatos rurais de 14 municípios do Estado situados na faixa de fronteira com o Paraguai e Bolívia, reúnem-se na tarde de hoje (7), na sede da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, para discutir a implantação da “faixa de auto vigilância”.

A “faixa de vigilância” está sendo proposta pelo Governo do Estado, numa ação que envolverá a Iagro - Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo.

O assunto foi abordado pela primeira vez, no mês de fevereiro, durante visita do governador André Puccinelli ao município de Eldorado. Naquela ocasião, Puccinelli também lançou a campanha de vacinação contra aftosa, na fazenda Jagada.

A informação sobre a realização da reunião na Famasul foi prestada pelo pecuarista Manoel Simões Júnior, de Eldorado, membro do Conselho de vice-presidentes da Famasul. Segundo Júnior, na manhã de ontem (6), o presidente do Sindicato Rural de Eldorado, Edison Carlos Silva, já havia viajado para Campo Grande, visando a participação no referido encontro.

A reunião na Capital acontece justamente no momento em que os pecuaristas dos municípios de Eldorado, Japorã e Mundo Novo, que tiveram gado abatido no trabalho de combate à febre aftosa, lutam pelo recebimento das indenizações, e adiaram a reunião que estava marcada para acontecer na tarde de sábado (5), em Eldorado.

NOVOS ABATES- O pecuarista Manoel Simões Júnior, refutou as informações repassadas ao Diário MS e publicada na edição de sábado (5), de que ele havia “bradado” durante reunião, afirmando que não autorizaria mais abates em sua propriedade, a fazenda Jangada. “Não tenho gado para abater. Aliás, a fazenda Jangada, da qual sou apenas administrador não está na lista para novos abates”, rechaçou o produtor.

Ele acrescentou que a fazenda Jangada foi vistoriada e os veterinários fizeram coleta de sangue do gado da propriedade. “A sorologia foi negativa, por isso, não existe necessidade de abate”, afirmou. “Sou um cara simples, não quero rolo. A única coisa que quero é ver solucionado de vez esta questão da aftosa em nossa região”, reclamou Júnior.

 

 

A Gazeta News