26 de abril de 2007 - 18:00

Chuva forte e raio provocam mortes no Paraná

Um homem morreu arrastado pelas águas de um córrego em Curitiba, na noite de quarta-feira, 25, enquanto outro foi vitimado por um raio em Imbituva, a 170 quilômetros de Curitiba, no sul do Paraná. Eles foram as maiores vítimas das chuvas e da instabilidade climática que tomou contra do Estado desde a tarde de quarta-feira.

Em muitas cidades, as águas ficaram represadas e alagaram casas. Algumas pessoas precisaram abandoná-las e foram atendidas em abrigos públicos ou se alojaram em casas de parentes e amigos. Em Curitiba, a chuva forte provocou transtorno no trânsito.

De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, em Curitiba, o guardador de carros Alberto Chaves, de 43 anos, estava nas proximidades da Arena da Baixada, onde o Atlético Paranaense jogaria, orientando um motorista que estacionava. Chovia muito e provavelmente Chaves perdeu o equilíbrio caindo nas águas de um córrego, que transbordara. O corpo foi encontrado na manhã desta quinta no Rio Belém, a cerca de 6 quilômetros do local onde desaparecera.

Em Imbituva, a delegacia não tinha detalhes sobre a morte de José Claudinei de Andrade, atingido pelo raio na zona rural. Ele completaria 36 anos nesta quinta.

A Defesa Civil informou que as chuvas atingiram principalmente municípios da região sudoeste do Paraná. O prefeito de General Carneiro, Juarez Martins Ferreira, decretou estado de emergência. O Rio Turino subiu 1,5 metro e alagou as casas de cerca de 300 pessoas. Elas foram abrigadas em um colégio estadual e no ginásio de esportes.

Na zona rural, a chuva danificou estradas e 15 pontes. Em Santo Antonio do Sudoeste, duas casas desabaram e outras ficaram alagadas. Em Salto do Lontra, o Rio Lontra subiu e deixou 386 pessoas desabrigadas. Elas foram levadas para o Centro Social Urbano. Em Campo Bonito, três rios que cortam a cidade transbordaram e alagaram cerca de 70 casas.

 

 

 

Estadão