19 de abril de 2007 - 08:00

André define quatro prioridades para MS

O governador André Puccinelli (PMDB) está elaborando um plano de ação que inclui quatro prioridades a serem desenvolvidas durante os quatro anos de seu mandato. Ele passou o dia ontem em Brasília e hoje deve se reunir com assessores para acertar novos detalhes.
O Diário MS apurou que a preocupação maior do governo estadual diz respeito ao setor de transportes (gente e produtos). O montante de recursos a ser investido não foi revelado, já que parte virá através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal.
A primeira prioridade se refere ao poliduto que deverá ligar o porto de Paranaguá (PR) a Campo Grande. O objetivo é que o Estado envie álcool e traga gasolina, se adequando à nova logística mundial de consumo e produção do etanol. O plano prevê inclusive o funcionamento de um porto modal em Bataguassu.
De acordo com levantamentos técnicos, em 10 anos, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul serão responsáveis por quase a metade da produção de álcool de todo o país. Pelos estudos, MS produzirá 20% e MT, 24% do álcool combustível nacional.
A segunda prioridade será o suprimento de energia elétrica no Estado. A meta é a implantação de dois novos linhões, atendendo principalmente o consumo de usinas de açúcar e álcool. Ao mesmo tempo, o investimento no setor proporcionará vantagens para a instalação de indústrias em MS.
A terceira prioridade está voltada às estradas. O ponto principal será a implementação da pavimentação asfáltica na MS-340, a partir de Campo Grande, passando por Santa Rita do Pardo, Brasilândia e terminando na ponte de Paulicéia, sobre o rio Paraná, na divisa com o Estado de São Paulo. O empreendimento, de acordo com o governo, irá baratear o escoamento da produção agrícola. Neste item está também a estadualização das BRs 163 e 267 (no trecho entre Nova Alvorada do Sul e Bataguassu).
Finalmente, a quarta prioridade do pacote é a adequação de aeroportos, começando pelo de Campo Grande e seguindo para os de Dourados, Chapadão do Sul, Naviraí e Bonito. Neste caso, o objetivo é aumentar o fluxo de passageiros (incluindo turistas) e o transporte de cargas.
 
 
Diário MS
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