A estiagem de 45 dias já prejudica a formação de pastagens em Mato Grosso do Sul e se tiver continuidade por ligar o sinal de alerta para a pecuária, devido à estação e monta e também para a cultura do milho, cujo plantio ocorre antes do mês de outubro.
O supervisor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agropecuária Oeste, Gessi Ceccon, afirma que por enquanto o período de estiagem ocorre dentro de uma média histórica e com promete mais as pastagens. Isso porque ocorre diminuição da atividade das plantas, agravada com os dias frios registrados desde sábado passado. O resultado é que os pastos não rebrotam.
“Este mês devemos ficar atentos, se não houver uma regularização”, alerta. Isso porque, além do início da estação de monta ocorrer em meados de outubro, a estiagem também pode complicar a cultura do milho, cuja semeadura tem de ocorrer antes do mês que vem. Ocorre que o período de florescimento é em janeiro quando tradicionalmente há um período curto de estiagem combinado com altas temperaturas. A soja, por florescer em mais de uma camada, não sofre tanto com esse estresse hídrico. Já em relação à colheita do milho safrinha, Gessi explica que o tempo é favorável à colheita, porque os grãos secam e é possível manter o solo sem compactação.

 

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