23 de mar�o de 2007 - 09:48

Botafogo faz 2 a 0 no Ceará e avança na Copa do Brasil

O Botafogo se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil ao derrotar o Ceará por 2 a 0, nesta quinta-feira à noite, no Maracanã, e agora vai enfrentar o vencedor do confronto entre Coritiba e Ulbra-RO.

O time carioca foi sempre superior ao visitante e poderia ter aplicado uma goleada. O ataque do Botafogo se destacou, com Dodô e Jorge Henrique numa noite inspirada. Eles foram os autores dos gols.

O primeiro, marcado por Dodô, teve a colaboração direta de Jorge Henrique, que se livrou de dois marcadores até tocar para o companheiro. Com categoria, Dodô tocou por cima do goleiro Adílson.

Eram 29 minutos do primeiro tempo e o Botafogo já merecia a vantagem, pelo volume de jogo. O Ceará chegou a ter duas oportunidades nessa etapa, desperdiçadas por má finalização.

No segundo tempo, o Botafogo explorou os contra-ataques. Em passe preciso de Túlio, Jorge Henrique avançou entre três adversários e chutou bem colocado na saída de Adílson. Com os 2 a0, coube à equipe carioca tocar a bola e diminuir o ritmo. O Ceará não conseguia mais ameaçar a defesa do Botafogo.

Como havia vencido no jogo de ida, em Fortaleza, por 2 a 1, o Botafogo conseguiu a vaga com tranqüilidade. Quebrou assim um incômodo tabu: havia três edições da Copa do Brasil que o time não passava a para a terceira fase.

BOTAFOGO 2 x 0 CEARÁ

Botafogo - Júlio César; Joílson, Alex, Juninho e Luciano Almeida; Leandro Guerreiro, Túlio (Lúcio Flávio), Diguinho e Zé Roberto; Jorge Henrique (Ricardinho) e Dodô (André Lima). Técnico: Cuca.

Ceará - Adilson; Niel, Cauê, Luís Carlos e Arlindo Maracanã; Wendell (Daniel), Michel, Faeco e Thiago (Vitor Cruz); Reinaldo Aleluia e Diogo (Helder). Técnico: Marcelo Vilar.

Gols - Dodô, aos 29 minutos do primeiro tempo, e Jorge Henrique, aos 19 do segundo tempo.
Árbitro - Cleber Welington Abade (SP).
Cartões amarelos - Niel, Jorge Henrique, Joilson, Michel e Daniel.
Público - 7.247 pagantes.
Local - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

 

 

Estadão