19 de mar�o de 2007 - 04:33

Biffi anunciou na cidade de Jardim o PAC da Educação

O setor da educação terá entre R$ 8 bilhões para investimentos no setor educacional, o chamando PAC da Educação. O anúncio é o deputado federal Antonio Carlos Biffi (PT-MS), durante a realização do seminário "MS que Queremos", na última sexta-feira (18.03). Na palestra, o parlamentar ressaltou que o segmento deve ganhar impulso junto com o Fundeb (Fundo do Desenvolvimento da Educação de Base e Valorização do Magistério) com a abertura de novos centros de educação infantil, a inclusão da população de 0 a 4 anos na escola pública e o resgate do ensino profissionalizante.

 

Biffi ressaltou também o investimento de R$ 154 milhões em emendas no PAC para o MS, totalizando R$ 24.1 bilhões só para a região Centro-Oeste. Destacou os empenhos realizados por ele e o senador Delcídio do Amaral no programa, concentrados na área de saneamento básico, estação de tratamento de esgoto e urbanização de fundo de vale, nas cinco maiores cidades do Estado: Campo Grande, Corumbá, Três Lagoas, Ponta Porã e Dourados (em fase de inclusão). Além disso, esclareceu que as ações gerais do programa devem atingir o Estado, destacando a conclusão da ponte Brasilândia-Paulicéia, o polioduto até o Porto de Santos e os investimentos maçiços no setor energético, R$ 274 bilhões. "Teremos uma oportunidade ímpar os municípios pequenos se tornarem uma potencia na produção de combustíveis como o biodisel e o álcool. Até o momento temos 40 pedidos para instalação de novas usinas no Estado", complementou o parlamentar.

 

Biffi também explicou que os investimentos do PAC também tem foco na área social, com a dotação de R$ 174 bilhões. A iniciativa deve aumentar o número de famílias beneficiadas pelos programas sociais e ampliar o crédito solidário. No campo macroeconômico, o parlamentar lembrou que toda a população sofrerá os efeitos do programa, pois está calcados em eixos reivindicados pela sociedade, como a definição de marcos regulatórios para efetivação das parcerias público-privado, aprovação do Estatuto do Saneamento, abertura do mercado de reseguros, redução de impostos e das taxas de juros, potencialização do crédito e agilização do sistema de licenciamento ambiental. "Implanteremos um plano de metas mais ousados e com mais resultados a curto prazo do que o implantado pelo ex-presidente Jucelino Kubitchek", adiantou o deputado federal.
 
 
 
 
Fátima News