Brasília - O agricultor familiar que participe de programas de crédito de custeio não precisará voltar ao para fazer a adesão ao Seguro da Agricultura Familiar, lançado hoje pelo governo para cobrir prejuízos, como perdas da safra por problemas climáticos ou pragas na lavoura. De acordo com o vice-presidente de Agronegócio e Governo do Banco do Brasil, Ricardo Conceição, "todas as operações de crédito realizadas pelo banco serão automaticamente enquadradas".

O vice-presidente informou que o atual sistema de financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com R$ 7 bilhões disponíveis, vai continuar e, deste total, somente o Banco do Brasil, vai emprestar R$ 4,1 bilhões. “Este seguro vem melhorar o que já existe, pois além de cobrir o valor do crédito, cobre uma parte da renda do agricultor, de maneira que, se ele vier a ser prejudicado pelas adversidades climáticas, terá não só o seu financiamento quitado, mas uma verba para alimentar a família até que venha uma nova safra”, explicou.

O Seguro da Agricultura Familiar garante, em casos de perdas na lavoura, 100% do valor financiado pelo agricultor e 65% da receita líquida estimada do empreendimento. O total obtido com os 65% da receita líquida funciona como uma espécie de indenização para que o produtor possa começar de novo e sobreviver durante a crise.

 

 

Agência Brasil