15 de mar�o de 2007 - 09:18

Professores de CG também aceitam proposta sobre regência

A maioria dos 200 professores da rede estadual de ensino em Campo Grande aceitou há pouco a proposta do governador André Puccinelli (PMDB) de pagar o reajuste de 20% da regência de classe a partir de abril, conforme votação realizada na sede da ACP (Sindicato dos Professores de Campo Grande). Agora os delegados da ACP seguem para a assembléia-geral que realizada na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e que contará com representantes dos 69 sindicatos de professores do Estado.

Até ontem 31 municípios do interior do Estado, entre eles Dourados e Três Lagoas, já tinham aceitado a proposta, sendo que apenas Aquidauana, Paranhos e Naviraí recusara. Além disso, o desembargador Elpídio Helvécio Chaves Martins, da 2ª Seção Cível do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), indeferiu liminarmente o mandado de segurança impetrado pela Fetems, exigindo o pagamento da regência de classe, baseando-se na lei complementar 109 aprovada em 2004.

O mandado contra a Secretaria Estadual de Administração foi indeferido baseado em decisão singular. A Fetems, representando os 17 mil professores da rede estadual de ensino, já recorreu da sentença, conforme informou o presidente da Federação, Jaime Teixeira. O reajuste da regência que passa de 80% a 100% deveria ser pago a partir de fevereiro, conforme reajuste gradativo aplicado desde 2004. A proposta feita pelo governador André Puccinelli (PMDB) prevê o pagamento da regência a partir de abril com reajuste, quando os professores recebem 100% de regência, o que na prática resulta em 11,01% de aumento no salário. O pagamento dos 20% não contabilizados em fevereiro e março será pago em junho e julho e, depois disso, a situação volta ao normal, com o reajuste adquirido.

 

 

 

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