14 de mar�o de 2007 - 10:36

Com ressalva, Jerson defende fim da votação secreta na AL

O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Jerson Domingos (PMDB), defendeu nesta quarta-feira, a extinção da votação secreta na Casa, mas fez ressalvas ao por entender que a eleição para a Mesa Diretora deve continuar sendo pelo sistema atual.

"Eu sou favorável a extinção do voto secreto, eu entendo que a sociedade tem que tomar conhecimento do comportamento e como vota o seu deputado, em relação a eleição da Mesa, nesta questão, eu sou contrário ao voto secreto pelo fato de que todas as eleições no Brasil para escolher seus representantes ou presidentes são feitas através do voto secreto", afirmou, durante entrevista à FM Capital.

Jerson disse que tudo aquilo que se refere a um colegiado, para que se escolha o seu representante, a votação é secreta, portanto, não vê porque a Assembléia Legislativa ser diferente .

"Não é assuntos inerentes, de interesses da sociedade, é um assunto de interesse de um colegiado que vai representá-lo e, consequentemente, ser o responsável pelo gerenciamento de um poder, neste caso eu defendo que a eleição seja secreta", acrescentou.  

Projeto de resolução – Na sessão do dia 22 do mês passado, as bancadas do PT e do PMDB apresentaram duas indicações, pedindo o fim do voto secreto no Regimento Interno da Casa. A mudança, no entanto, depende de Projeto de Resolução proposto pela Mesa Diretora da Assembléia.

A bancada do PT, composta pelos deputados Amarildo Cruz, Pedro Kemp, Paulo Duarte e Pedro Teruel, quer abolir o voto secreto em todas as votações, garantindo maior transparência nas ações dos deputados e incentivar o comportamento coerente.

Em pedido semelhante, os deputados Ari Artuzi e Marquinhos Trad, ambos do PMDB, entre outros, afirmaram que o fim do voto secreto é inadiável.

 

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