Após diversas investigações a polícia descobriu seis detentos do EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) de Campo Grande que foram apontados como sendo líderes do PCC (Primeiro Comando na Capital). Os agentes penitenciários em conjunto com a Guarda de Escolta transferiram no fim da tarde de hoje, em um ônibus, os acusados para o PHAC (Presídio de Segurança Máxima Harry Amorim Costa) de Dourados.

Além disso, foi descoberto um plano de rebelião em todos os complexos da Máxima previsto para acontecer neste fim de semana. De acordo com a polícia, uma quadrilha que entraria no presídio com armamento pesado, para dar apoio à fuga dos detentos. Enquanto isso dentro da penitenciária, os internos começariam uma rebelião. O policiamento no local foi reforçado, está previsto mais um pente-fino. Não foi divulgados o número de policiais que vai participar da operação e a data da nova vistoria.

Começo de motim”

A operação pente-fino realizada nesta manhã do dia 21 no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) de Campo Grande apreendeu 63 itens em três celas da unidade penal. A operação foi realizada por policiais da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), sendo que os detentos realizaram um motim, queimando colchões durante a revista. A operação ocorre em apenas três celas da Máxima, que já haviam sido identificadas pela Inteligência da Polícia Civil como locais que teriam os artefatos proibidos. Foram vistoriadas as celas 13, 16 e 24.

Os policiais apreenderam dois celulares e um chip, além de três facas e 34 chuços (armas artesanais). Foram encontrados ainda cinco chaves-de-fenda e seis brocas de furadeira, além de outros materiais de ferro usados pelos detentos para a fabricação de armas.

Segundo o major PM, Luís Antônio Sá Braga, os internos iniciaram o tumulto quando eles se aproximaram da cela 38 do pavilhão II que estava com as grades serradas. Os detentos arrancaram tijolos das paredes e atingiram três policiais, que não sofreram ferimentos graves.

Mídia Max