6 de setembro de 2004 - 13:29

Agronegócio está mudando o "ramal da fome"

Quando perdeu o emprego de campeiro em uma fazenda de gado em Taquarivaí, no sudoeste do Estado de São Paulo, em 2002, José Otávio Marques, de 63 anos, quase entrou em desespero. Ele era o sustento da casa onde vive com a mulher, três filhos e dois netos. Marques ficou sem função depois que a fazenda reduziu a criação de gado de corte e passou a plantar soja, milho e trigo. Mas foi graças a essa diversificação que a família não se apertou: um dos filhos foi contratado como tratorista em outra fazenda e a filha conseguiu emprego numa grande loja de móveis que as lavouras atraíram para a cidade.
 
 
Cruzeiro do Sul