15 de dezembro de 2006 - 15:37

Açougueira mata, esquarteja e congela marido em São Paulo

A açougueira Maria Aparecida Alves, 45 anos, confessou hoje à polícia ter matado, esquartejado e congelado o seu companheiro José Borbolan, um garçom de 45 anos.

Demonstrando frieza, a mulher afirmou que usou uma barra de ferro para matar o companheiro na noite do dia três de dezembro. Depois, de golpear a cabeça da vítima por algumas vezes, Maria ainda o esfaqueou altura do tórax.

Ela contou ao delegado que permaneceu na mesma cama com o cadáver, até a manhã seguinte, quando levou o corpo para o fundo do quintal e usando de suas habilidades de açougueira, separou os braços, pernas e a cabeça do corpo.

Depois, depositou as partes em sacos plásticos e as colocou no freezer da casa para congelar. Somente na terça-feira seguinte, cinco de dezembro, Maria apanhou as partes congeladas do marido, colocou na garupa da bicicleta e saiu tranqüilamente pela cidade. Ela jogou os membros em diferentes locais da cidade, cuidadosamente escolhidos.

No final da tarde do último domingo, dia 10, moradores perceberam o forte odor e encontraram os braços e pernas, já em estado de decomposição, jogados em um terreno baldio. A polícia foi avisada sobre o achado e os membros foram recolhidos para exames.

A equipe do delegado André Luis Luengo, da Delegacia de Investigações Gerais da Polícia Civil de Dracena, descobriu o desaparecido do garçom e interrogou Maria, que alegou que ele teria abandonado a casa.

Quando as partes do corpo foram identificadas como sendo de José Borbolan, a açougueira confessou o crime. "Ela alegou em depoimento que o companheiro bebia muito e que a maltratava demais. Contou também que ultimamente, ele vinha molestando uma filha dela ainda adolescente e fruto de uma outra união. Por isso, não suportando mais tal situação resolveu matar o companheiro", explicou o delegado.

Depois de confessar o crime, Maria apontou aos policiais o local onde havia jogado as outras partes do corpo do marido. A açougueira teve sua prisão temporária decretada por trinta dias, até que se conclua o inquérito policial. Ela foi encaminhada para o presídio feminino de Tupi Paulista, onde aguarda a decisão da Justiça.

 

 

Terra Redação