28 de novembro de 2006 - 07:54

Para evitar sonegação, governo estuda nota fiscal eletrônica

O governo estuda a ampliação do sistema eletrônico de nota fiscal e escrituração para todo o País. O objetivo é reduzir o espaço para a sonegação. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, este foi um dos assuntos discutidos na reunião desta segunda-feira entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros da área econômica.

Segundo o ministro, esse sistema é positivo tanto para os governos estaduais, municipais e federais quanto para as empresas. Para os governos, porque permite que uma única base de dados alimente todo o sistema, facilitando a fiscalização e, com isso, reduzindo o espaço para a sonegação; e para as empresas, porque haverá redução de custos, pois, hoje, algumas são forçadas a manter até prédios para armazenar a documentação por pelo menos cinco anos.

"Fica mais difícil a sonegação", afirmou Mantega, acrescentando que, para as empresas, será reduzido o custo burocrático. O ministro disse acreditar que o sistema eletrônico vai aumentar a arrecadação da União, dos Estados e dos municípios. "Será algo expressivo", previu. Evitou, no entanto, citar números.

Mantega observou que será necessário o entusiasmo e a adesão dos novos governadores ao sistema eletrônico, que, no entender dele, deverá se consolidar completamente com a adesão de Estados e municípios em dois anos.