22 de novembro de 2006 - 16:25

Meningite, em Naviraí, vira caso de polícia

O caso de meningite que vitimou o estudante Bruno Galiano de Moura, 8 anos, morto na Santa Casa de Naviraí, no final da tarde de domingo e sepultado por volta de 16h desta segunda-feira, no Cemitério Municipal de Naviraí, virou caso de polícia.
Em plena dor da morte e no dia do velório, familiares tiveram que passar pelo constrangimento de receber a visita de um policial civil e de dois conselheiros tutelares (Roseli de Carli e Julio Avis), que entrevistaram vizinhos e a família, na Capela Mortuária.
Havia uma denuncia anônima de maus tratos, feita ao Conselho Tutelar, mas segundo a delegada especial (da Delegacia da Mulher) - Aline Gonçalves Sinott, nada foi constatado. Ao contrário, as respostas eram de que o menino era estudioso e que recebia muito carinho dos familiares.
No final da tarde, no Conselho Tutelar e na Delegacia Especial de Defesa da Mulher, o SULNEWS recebeu a informação de que houve reclamação da família quanto a um possível erro médico, confirmando reclamação já feita à reportagem, antes do sepultamento.
Os procedimento legais quanto a um possível erro médico já estariam sendo realizados pela Delegacia de Polícia Civil de Naviraí e pela Promotoria de Justiça.
Devido ao final de expdiente normal, o Sulnews não conseguiu mais informações e por isto não foi possivel a checagem junto ao delegado Natanael Mathias e junto a Promotoria. As checagenms só poderão acontecer após a abertura de expediente, 8h, desta quarta-feira, ou após a chegada do delegado e do promotor.
ERRO DE DIAGNÓSTICO
Segundo o operário Valderino Rodrigues, 27 anos, que se coloca como pai da vítima (padrasto de Bruno), a suspeita inicial era de sinusite. "Oito dias antes morrer estivemos na Santa Casa, após o menino ter tonturas". Valderino explicou que “após passar a receita, fomos até a farmácia, compramos os medicamentos, mas o menino não reagiu, e tive que voltar”. O novo diagnóstico foi de meningite, “mas foi tarde, e perdemos o Bruno”, lamentou.
No domingo houve a coleta do licor (amostra colhida e, líquido colhido da coluna do paciente) que foi enviada nesta segunda-feira para Campo Grande, devendo sair o resultado com a confirmação e a definição do tipo de meningite, em aproximadamente 10 dias.
 
 
Mídia Max