O mercado de câmbio doméstico iniciou os negócios desta sexta-feira com leve queda. Às 9h35, o dólar comercial era cotado a R$ 2,9360 na compra e R$ 2,9380 na venda, com queda de 0,07%.

A inflação doméstica, o desemprego nos Estados Unidos e petróleo devem guiar as operações ao longo do dia. No caso da inflação, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostrou que o comportamento dos preços medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) se manteve em patamar elevado, embora abaixo das estimativas.

No mês de agosto o índice ficou em 0,99%. A expectativa média do mercado era de que o indicador mantivesse o 1,03% da terceira prévia do mês. O indicador pode se somar às expectativas menos favoráveis para a inflação no curto prazo.

A inflação na casa de 1% deixa os investidores ainda mais preocupados em relação à política de juros que o Banco Central deve praticar no curto prazo. Os analistas continuam divididos em relação à manutenção da taxa básica nos atuais 16% neste mês ou um aumento de 0,50 ponto percentual, o que levaria a Selic a 16,5% ao ano.

Em véspera de feriado prolongado, o mercado também se volta para a visita que o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional, Rodrigo Rato, faz hoje aos integrantes da equipe econômica, em Brasília. A visita é informal, apenas para reconhecimento de área.

O executivo, no entanto, deverá deixar o País com uma boa impressão, pelo menos, no que se refere às contas públicas. Nos sete primeiros meses do ano, o superávit do setor público consolidado (União, Estados, Municípios e Estatais) somou R$ 52,756 bilhões, se aproximando dos R$ 56,9 bilhões estabelecidos para o período de nove meses.

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