O delegado da PF de Minas Gerais, Daniel Dauher, instaurou inquérito policial de falso testemunho e falsidade ideológica. Segundo informações da PF, Lima foi cooperativo no depoimento que prestou ontem e, diante da ausência de provas concretas para efetuar sua prisão, ele foi liberado.

No depoimento, ele teria afirmado que apresentaria o cartão e os extratos bancários comprovando a movimentação financeira das suas alegações, mas alegou que no momento do interrogatório não estava com os documentos.

Por volta das 2h de hoje, a PF confirmou que não houve movimentações financeiras no banco no período investigado. Hoje, pela manhã, a PF procurou Lima, que não foi localizado. A PF trabalha com a hipótese de pedir a prisão preventiva de Lima.

A mulher que havia apresentado Lima como testemunha, Roseli de Souza Pantaleão, é jornalista e administradora pública. O canal de televisão SBT divulgou ontem um vídeo feito por Roseli apresentando entrevista com Lima onde ele declara que havia realizado o transporte dos valores. A PF tem informações de que ela é uma das fundadoras do PSDB de Pouso Alegre e vai ouvir novamente a jornalista para saber qual a participação dela nas declarações de Agnaldo.

Terra Redação