O governador eleito, André Puccinelli (PMDB), disse que não descarta reduzir o número de secretarias e órgãos auxiliares do Executivo estadual, assim que assumir o governo, para tornar o Estado "viável financeiramente".

A idéia, segundo Puccinelli, é manter as receitas sempre acima das despesas, como fez quando administrou a prefeitura da Capital, entre 1996 e 2004.

As declarações de Puccinelli foram dadas na terça-feira, em Três Lagoas, no leste do Estado, onde participou do ato inaugural da fábrica de refrigeradores Metalfrio.

Segundo Puccinelli, ele fará um estudo, já a partir do mês que vem, durante a transição do governo do PT para o do PMDB, da viabilidade de enxugar a máquina administrativa, extinguindo alguns órgãos e, por outro lado, fazendo a fusão de algumas pastas.

O governador falou que usará o mesmo critério que estabeleceu na prefeitura da Capital, para indicar colaboradores para sua administração. Ou seja, vai priorizar cargos para auxiliares dedicados, que "não escolham dia para trabalhar e que se mostrem seus companheiros". 

Segundo Puccinelli, os aliados que tiverem esse perfil terão prioridade para assumir funções no primeiro escalão de seu governo, principalmente.

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