13 de outubro de 2006 - 17:02

Hacker invade conta de cliente do BB de Naviraí

Uma cliente do Banco do Brasil de Naviraí teve a sua conta universitária invadia por um hacker na noite de ontem. Segundo a cliente M.F.R.N., de 20 anos, o hacker conseguiu efetuar uma transferência no valor de R$540, para o Estado do Pará. A jovem somente ficou sabendo da invasão em sua conta, através da Central de Segurança do banco. A cliente disse ao Portal do MS que a Central de Segurança ao ver que a transação tinha sido efetuada de forma ilegal via internet, conseguiu bloquear a transação antes que ela fosse totalmente concluída.

O hacker conseguiu a senha de acesso da cliente para transações via internet ao instalar um software mal intencionado, “Trojan horse” (Cavalo de Tróia). Geralmente o cavalo de tróia vem anexado a um e-mail ou está disponível em algum site na Internet. “Eles me ligaram e me perguntaram se eu havia efetuado alguma transferência no dia de hoje, no valor de R$540, eu disse que não, foi ai que me informaram que eu tinha sido vitima de um hacker”, disse a cliente.

Ao descobrir a invasão do hacker a Central de Segurança do BB bloqueou a senha de acesso do cliente, e solicitou que ela procure a sua agência para as devidas providencias cabíveis.

O primeiro hacker preso no pais foi Guilherme Amorim de Oliveira Alves, de 19 anos de Campo Grande MS, foi sentenciado a passar 6 anos e 4 meses na prisão por invadir, entre outros sites, as páginas dos quatro maiores bancos do País (Caixa, Banco do Brasil, Itaú e Bradesco).

A sentença saiu no dia 31, quando Alves completava quase um ano detido na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, onde continua preso. Alves agiu em São Paulo, no Rio, em Niterói e Mato Grosso Sul.

Alves era o cérebro da quadrilha. Começou em Corumbá, copiando espelhos de sites de grandes bancos. Durante os últimos três anos, fez amigos e incluiu alguns no bando. As retiradas não foram muito significativas, quantias que não ultrapassavam R$ 300,00.

Outros envolvidos no caso foram, Maria Cecília Faria Martins, que chegou a ser presa; o pai do jovem, José Geraldo de Oliveira Alves; o PM Luciano Godoy Magalhães e Cléberson Robinson Tauber Magalhães, apontado como hacker. Os saques começaram a ser notados em 2002. No começo do ano passado, a PF descobriu através de rastreamento de chamadas telefônicas que o grupo só estava treinando. O objetivo era retirar de uma só vez, de vários bancos, um total de R$ 150 milhões.

 

 

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