9 de outubro de 2006 - 07:45

Ameaça de motim faz Polícia reforçar segurança em presídio

 

Policiais militares e agentes penitenciários estão mobilizados neste momento para reforçar a segurança no PHAC (Presídio Harry Amorim Costa) em Dourados, por causa da ameaça de uma briga entre facções criminosas rivais de pavilhões diferentes da unidade penal. Os familiares estão sendo obrigados a deixar o PHAC antes do término do período de visita, que vai até às 16 horas, como medida de prevenção e segurança. Segundo os agentes penitenciários de Dourados, os familiares estão deixando o presídio “muito amedrontados”.

Fontes informaram que a briga teria sido motivada por detentos do raio 2 que são contra novas rebeliões como a registrada no último Dia das Mães em várias penitenciárias de Mato Grosso do Sul. Eles estariam ameaçando iniciar um motim para evitar que os detentos do raio 1 e 3, em sua maioria integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) insurjam uma nova rebelião, que vem sendo ameaçada há mais de duas semanas, de acordo com a Polícia.

A Polícia Militar informou que a situação do PHAC já foi controlada e o princípio de motim já foi descartado. No entanto, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul, Fernando Anunciação, afirma que o clima no local é muito tenso e a rebelião pode ser iniciada a qualquer momento. Ainda não há informações sobre a quantidade de policiais que estão garantindo a segurança no presídio de Dourados, que ainda está em reformas para se recuperar dos estragos provocados pela última grande rebelião liderada por detentos do PCC.

Em Campo Grande as visitas seguem normalmente, com previsão de terminarem às 16 horas e o clima ainda é calmo, mas uma possível rebelião na Capital também não está descartada, já que no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) também existe a rivalidade entre os detentos que são contra e os que são a favor de uma nova rebelião generalizada.

 

Mídia Max

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