A Petrobras passará a pagar um preço 2,1% maior pelo gás natural importado na Bolívia, o que provocará um repasse de 1,48% para as distribuidoras brasileiras que atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O reajuste está previsto no contrato entre a estatal brasileira e a boliviana YPFB, que prevê correções de preços a cada três meses, com base em uma cesta internacional de óleos combustíveis.

Segundo a Petrobras, parte do reajuste será diluído na tarifa de transporte e, por isso, não chegará integralmente às companhias brasileiras que abastecem o mercado. Incluindo esta tarifa, o preço médio de venda passa de US$ 5,39/milhão de BTU (unidade de medida britânica) para US$ 5,47/milhão de BTU para as distribuidoras.

No caso das compras acima de 16 milhões de m3/dia, feitas pela Petrobras à YPFB, o reajuste fica no mesmo patamar. O preço, que já era diferenciado, passa de US$ 4,52/milhão de BTU para US$ 4,61/milhão de BTU, neste caso, o que corresponde a um preço de US$ 6,31/milhão de BTU na distribuição. Em função da alta do petróleo no mercado internacional, a Petrobras vem sofrendo reajustes sucessivos no ano. No primeiro trimestre, a estatal passou a pagar 6,3% a mais pelo gás natural boliviano; no segundo trimestre, o reajuste foi de 8,3%; no terceiro, de 7,3%.

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