2 de outubro de 2006 - 16:36

Delcídio atribui derrota à resultados de pesquisas

 

Durante entrevista coletiva, na tarde de hoje, para falar sobre a derrota nas urnas, o candidato Delcídio do Amaral (PT) elencou vários pontos que foram determinantes para que ele perdesse votos no Estado, como a suposta perseguição pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral), as pesquisas de intenção de voto que teriam induzido os eleitores, o atraso no início da campanha e a ausência de coligação com o PDT e o PL, que apoiaram o governador de Zeca do PT durante os 8 anos de governo petista.

Segundo Delcídio, as pesquisas divulgadas tanto no começo como dias antes do pleito prejudicaram sua candidatura, porque induziram os eleitores a votar em André Puccinelli (PMDB), que aparecia com uma média de 68% das intenções de voto em todo o Estado. Delcídio reforçou que irá inquirir judicialmente contra estas pesquisas, principalmente as divulgadas no sábado (um dia antes da eleição), por estarem influenciando a opinião pública a favor de André.

Delcídio afirmou também que outro ponto determinante para sua derrota foi a “perseguição do TRE, que num dia proibia carreatas em carro aberto e passeatas pelo interior do Estado e no outro dia o André estava lá fazendo a mesma coisa e nada era questionado”. De acordo com o petista, os juízes tiveram “decisões extravagantes e contraditórias” durante a campanha.

Outro ponto apontado por Delcídio foi o atraso no início da campanha, por causa da presidência da CPI dos Correios, que o ocuparam até o mês de maio e atrapalharam as articulações políticas, entre elas o acordo de aliança com o PDT e PL, que segundo Delcídio, foram determinantes para a vitória de André no primeiro turno. Conforme Delcídio, a mudança repentina na composição dos candidatos da coligação “Um Novo Avanço para Mato Grosso do Sul” interferiu no resultado final da eleição.

“A decisão da candidatura do Egon foi no improviso, porque no começo era para ter saído o Zeca para o Senado, mas não deu certo”, desabafou Delcídio. O petista finalizou concluindo que não teve como competir já que ele começou a campanha em maio deste ano e Puccinelli já estava em campanha para governador do Estado há mais de 10 anos.

 

 

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