27 de setembro de 2006 - 10:20

Presidente da Conmebol é acusado de receber propina

 

O presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Nicolás Leoz, 78 anos, aparece numa investigação da Justiça suíça como receptor de propinas no valor de US$ 175 mil (R$ 383,8 mil). O dinheiro teria sido pago pela ISL, empresa de marketing ligada à Fifa e que faliu em 2001, deixando um rombo nas finanças da entidade que controla o futebol mundial. A revelação foi feita pelo jornal inglês "The Guardian", que teve acesso à documentação.

Os pagamentos teriam ocorrido em duas parcelas, em janeiro e maio de 2000. O dirigente paraguaio --mandatário vitalício da Conmebol, cargo que ocupa desde 1986-- negou a acusação e, por meio de um comunicado oficial, disse nunca ter estabelecido qualquer tipo de contato com as empresas mencionadas. A ISL era o braço da ISMM, responsável pelo licenciamento global de produtos para as Copas de 2002 e 2006. À ISMM cabia a negociação dos direitos de transmissão do evento.

No âmbito nacional, Leóz enfrenta outra denúncia, esta folclórica. Ele foi acusado pelo senador Juan Carlos Galaverna de integrar "uma máfia de arranjo de resultados". Galaverna é pai do goleiro da equipe derrotada na final da liga rural de Ypacaraí, no domingo.

O jogo foi arbitrado por Carlos Amarilla, juiz da Fifa, e o título foi decidido graças a um pênalti no último minuto para o El Porvenir. Capitaneados pelo senador, fãs do El Triunfo invadiram o campo, perseguiram e agrediram Amarilla, chamado de "homossexual não assumido" pelo furioso político.

 

 

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