Se as eleições fossem hoje, o naipe de partidos que apóiam o candidato a governador André Puccinelli (PMDB) deve preencher a maioria absoluta das vagas da Assembléia Legislativa nas eleições deste ano, dezesseis cadeiras, conforme aponta o Ipems (Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul), em pesquisa estimulada realizada entre os dias 16 e 22 de setembro, em 32 municípios do Estado. Na votação final, o número pode ser ampliado para dezenove, considerando a sobra, conforme considerou o diretor do instituto, o economista Lauredi Borges Sandim.

Sem contar com a sobra, a coligação ‘Amor, Trabalho e Fé III’, que reúne PMDB, PSDB e PFL, elegerá, conforme a pesquisa, nove deputados estaduais, com 34,8% das intenções de voto. A chapa pura do PDT, que apóia informalmente o peemedebista, deve somar mais três parlamentares ao rosário de aliados de André, com 11,35% na preferência do eleitor, além de outros três prováveis eleitos na coligação ‘Amor, Trabalho e Fé V’ (PL/PTC), que atingiu 11,2%, e mais um na ‘Amor, Trabalho e Fé IV’, (PPS, PRTB, PSC, PTdoB, PMN, PAN), com 5,85%.

Se eleito, Puccinelli deve ter como oposição apenas quatro deputados, da coligação ‘Um novo avanço para Mato Grosso do Sul 2’ (PT/PTB), que atingiu 17,15% dos votos. A coligação ‘Um novo avanço para Mato Grosso do Sul 3’ (PSB, PP, PHS, PRP, PCdoB, PTN), com 0,92%, não atingiu o coeficiente eleitoral adotado pelo Ipems, e depende de cerca de dois mil ou três mil votos para eleger pelo menos um parlamentar. O Ipems entrevistou duas mil pessoas para realizar a pesquisa, registrada no TRE/MS sob o número 22/2006.