22 de setembro de 2006 - 13:00

PF prende 19 PREs acusados de formação de quadrilha

 

A Polícia Federal prendeu hoje, durante a "Operação Gato de Botas", 19 dos 20 policiais rodoviários estaduais acusados de formação de quadrilha, falsificação de documentos, receptação de veículos, contrabando e descaminho, prevaricação, corrupção passiva e alguns ainda comprometidos com o tráfico de drogas. Apenas o soldado Arlindo Carmo Rodrigues, lotado na PRE (Polícia Rodoviária Estaudal) de Aquidauana, continua foragido, segundo informações do delegado federal Bráulio César Galone, da PF de Dourados.

Os policiais rodoviários estaduais foram presos nos postos da PRE e em suas residências, sendo que somente em Campo Grande cinco foram detidos – o segundo sargento Ezequias Martins dos Santos, o cabo José Carlos Aquino de Andrade, o cabo João Plínio Bottaro, cabo Antônio Rodrigues Aleixo e soldado Edval Ferreira da Silva. Já em Dourados foram presos o cabo Hildebrando Jorge Barros Fraga, o tenente Mauro Maurício da Silva Alonso, o soldado José Francisco da Silva Pavone, o sargento Geraldo Magela Maçoca, cabo Inácio Messias Freitas e o sub-tenente Sidnei José Bervagner.

Foram detidos em Ponta Porã os policiais rodoviários estaduaiso cabo Carlos Ovídio Pedroso, João Ramão Recaldi, o cabo José Adão Pereira da Silva e o sargento Marcílio Dias de Oliveira. Já em Amambai foi detido o sargento Paulo Melin Filho, enquanto em Terenos foi preso o soldado Rovany Ferreira Penedo e em Nioaque foi preso o cabo Roberto dos Reis Costa. Dentre os materiais apreendidos estão armas e munições dos policiais, além e documentos pessoais deles.

As investigações iniciaram-se em agosto de 2005 depois da prisão de um traficante efetuada pela PF no Paraná, quando o preso afirmou que servidores públicos do órgão de fiscalização do estado facilitavam e participavam das atividades criminosas já descritas. Diante da denúncia e de outras informações obtidas, a PF monitorou os suspeitos para entender toda a extensão da cadeia criminosa estruturada em Mato Grosso do Sul, culminando com a operação.

 

Mídia Max News

 

 

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