A melhor definição para a expectativa dos jogadores do Palmeiras em relação à partida desta quinta-feira contra o Santa Cruz, às 19h30 (de MS), em Recife (PE), foi dada pelo volante Roger Bernardo, um coadjuvante no elenco, mas estrela na hora de motivar o time e, de quebra, cutucar os adversários. “Nós precisamos terminar de matar o time deles. Com todo o respeito ao Santa Cruz, não podemos dar mole nesse jogo”, disse o jogador palmeirense.

“Terminar de matar” significa conquistar apenas a terceira vitória fora de casa e decretar, em termos mais psicológicos do que matemáticos, o rebaixamento do time pernambucano para a Série B. Com 18 pontos e na lanterna da competição - cinco pontos atrás do vice-lanterna, o Fortaleza -, o Santa Cruz dificilmente conseguirá se livrar da degola se perder esta partida.

Por outro lado, o Palmeiras se fortalece derrubando o adversário. Após a derrota para o Cruzeiro, no Mineirão, o time estacionou nos 30 pontos e ainda está próximo à zona de rebaixamento. “Estamos entre o céu e o inferno”, comparou o técnico Tite. Os próximos jogos do Palmeiras serão contra o São Paulo, domingo, em Presidente Prudente (SP), e o Grêmio, no Estádio Olímpico.

O Palmeiras terá sete desfalques para o duelo desta quinta-feira. Os zagueiros Nen e Alceu estão suspensos. Daniel e Marcinho Guerreiro (improvisado na zaga) deverão ser os substitutos. O lateral Paulo Baier sentiu uma contusão na coxa direita e será poupado para o jogo de domingo. O reserva imediato dele, Amaral, também está contundido. Com isso, o volante Marcelo Costa deverá atuar - também improvisado - na lateral direita. “Todo jogador deve estar preparado para atuar em qualquer posição. Isso não atrapalha, não. Já joguei até de lateral-direito”, diz o meia Marcinho, que novamente jogará improvisado e será o único atacante.

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