15 de setembro de 2006 - 13:09

Sebrae realiza segunda oficina de Silvicultura

Nesta sexta-feira, 15 de setembro, o Sebrae em Mato Grosso do Sul em parceria com a Prefeitura Municipal de Ribas do Rio Pardo e a Câmara Setorial de Floresta (Seprotur) realizam a segunda oficina de Silvicultura (reflorestamento). A oficina será ministrada pelo instrutor Volmir Meneguzzo, das 8 às 12 horas, no Sebrae (sala D do Ceati).

Segundo a técnica do Sebrae, Roberta Marca, durante a segunda oficina de Método de Resolução de Problemas (MRP) do Setor de Florestas será apresentado os resultados da árvore de problemas elaborada na primeira oficina, que aconteceu em Ribas do Rio Pardo, no mês passado. “Vamos discutir também as ações que devem ser priorizadas, e dar início à elaboração do plano de ação para o Arranjo Produtivo Local de Silvicultura, que inicialmente abrangerá os municípios de Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Três Lagoas”.

A plantação de florestas é uma forma de promover a diversificação econômica do Estado. A intenção da Câmara Setorial de Floresta e parceiros ligados ao setor no Estado é formular uma Política de Desenvolvimento Florestal para fomentar a atividade, a exemplo do que vem ocorrendo em Minas Gerais com êxito. Para isso, conta com o apoio de empresários do setor de produção de eucaliptos e pinus de Ribas do Rio Pardo, empresários de beneficiamento de madeira em serrarias e móveis, lideranças políticas locais, servidores da Prefeitura Municipal, representantes do governo do Estado, Câmara Setorial de Floresta e demais pessoas que atuam profissionalmente e tem alguma relação com o setor.

A primeira oficina realizada no mês passado em Ribas do Rio Pardo permitiu uma ampla abordagem para visualização do setor de Silvicultura do município e Região. O grupo de parceiros apontou problemas como: a inexistência de um APL na Região; falta de agregação de valor na produção local; logística adequada; ausência de mão-de-obra qualificada; linhas de crédito; estradas vicinais sem conservação, entre outros pontos, que precisam ser melhorados para que a atividade possa ser desenvolvida com sucesso.

Dentre as oportunidades apontadas na região pode-se destacar: a vocação da produção de madeira na região; agroenergia produzida; logística com potencial de desenvolvimento; situação fundiária favorável - grandes áreas para produção; Know How(exemplos anteriores); incentivos fiscais governamentais para o setor e crédito de carbono.

APL - Arranjos produtivos são aglomerações de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm algum vínculo de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais tais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

Um Arranjo Produtivo Local é caracterizado pela existência da aglomeração de um número significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal. Para isso, é preciso considerar a dinâmica do território em que essas empresas estão inseridas, tendo em vista o número de postos de trabalho, faturamento, mercado, potencial de crescimento, diversificação, entre outros aspectos.  

 

 

Fátima News