"Soube que ele estava como comentarista durante o Mundial em uma rede de televisão e levantou uma suspeita do meu comportamento por estar emocionado na hora do hino (contra a França) e que eu deveria ser investigado", lembrou Juninho.

"Queria dizer que a minha emoção é uma maneira de expor minha vontade de vestir a camisa da Seleção de meu país, só que não posso aceitar esta crítica de quem veio", acrescentou.

Juninho ainda teceu comentários sobre o trabalho de comentarista que Luxemburgo exerceu. "Não respeito Vanderlei como pseudo jornalista. Não o reconheço em nada nesta função", observou.

"Como treinador não posso falar muito, porque jamais trabalhamos juntos e acho que ele tem um histórico de muitas confusões ultimamente para ficar falando assim dos outros, ainda mais de gente do meio do futebol. Quem é ele para levantar suspeita sobre alguém? Não gostei mesmo", disparou.

O meio-campista, que passa por excelente momento na carreira, voltou a falar sobre Seleção Brasileira e uma possível convocação para a equipe, agora treinada por Dunga.

"Não é a minha hora mais. Já disse isto e, mesmo se o Dunga me convocar, vou conversar com ele. Mas se tiver que retornar e for chamado terei que ver na hora", esquivou-se.

"Não quero pensar nisto, até por que foi o momento de maior decepção na minha vida, por que esperava estar no Mundial, tendo chances e ajudando, e no final deu no que deu. Minha cabeça ainda está confusa", encerrou.

Terra Redação