13 de setembro de 2006 - 10:51

Lyon e Real Madrid fazem clássico na Liga dos Campeões

O jogo mais esperado desta quarta-feira na rodada de abertura da Liga dos Campeões da Europa acontecerá na França, às 15h45 (horário de Brasília), com transmissão de Record e ESPN Internacional. Trata-se do clássico Lyon e Real Madrid, uma partida recheada de brasileiros. Do lado francês tem Cris, Juninho Pernambucano e Fred. Do espanhol, Roberto Carlos e Emerson. Ronaldo ficou fora dos relacionados pelo técnico Fabio Capello. E Robinho é banco.

“Ganhar a Liga dos Campeões é como um sonho. Seria como vencer a Copa do Mundo”, diz o brasileiro Juninho. Para o pentacampeão nacional com o Lyon, conquistar o torneio europeu seria definitivamente entrar para o hall dos melhores times europeus. “É uma honra jogar um torneio como esse.”

O Real Madrid não é o mesmo que foi derrotado por 3 a 0 pela equipe francesa ano passado. A começar pelo técnico. Chegou o italiano Fabio Capello, com a promessa recolocar o time espanhol nos eixos. “Jogaremos contra um rival que tem mais entrosamento que a gente. Sabemos que será difícil ganhar, mas estamos melhorando a cada partida”, garante o treinador.

O único problema de Capello é a sua implicância com brasileiros. Além de abrir mão de Julio Baptista, não escalou Robinho como titular. E não gosta de Cicinho. Mas sabe da força dos brasileiros, por isso pede aos seus atletas que tomem o máximo de cuidado com as bolas paradas de Juninho Pernambucano. Ronaldo ainda recupera seu condicionamento físico após cirurgia.

Outro candidato ao título, o Milan recebe também nesta quarta-feira o AEK, da Grécia. Apesar do favoritismo no jogo, o técnico Carlo Ancelotti pede atenção. “Em jogos fáceis assim é que costumam aparecer as dificuldades”, avisa. Kaká, Dida, Cafu e Serginho estão confirmados no time italiano.

Nos demais jogos desta quarta-feira, pela Liga dos Campeões: Anderlecht x Lille, Copenhague x Benfica, Dínamo Kiev x Steaua Bucareste, Hamburgo x Arsenal, Manchester United x Celtic e Porto x CSKA Moscou.

 

Estadão